Ketu é o nome de um antigo reino da África, na região agora
ocupada pela República Popular do Benin e pela Nigéria. Seu rei tem o nome de
alaketu, de onde vem o sobrenome da conhecida Iyalorixá Olga de Alaketo. Também
indica o nome do povo dessa região, que veio como escravo para o Brasil. Em
termos de identidade cultural, forma uma subdivisão da cultura iorubana. Em
geral, membros de origem ketu são responsáveis por boa parte dos terreiros mais
tradicionais da Bahia.
É a maior e mais popular nação do Candomblé, e a diferença
das outras nações está no idioma utilizado, no caso o Yorubá, no toque dos seus
atabaques, nas cores e símbolos dos Orixás, e nas cantigas; Os fundamentos são
passados oralmente por sacerdotes de Orixás que são chamados de Babalorixá (masculino)
Yalorixá (feminino). Os rituais mais conhecidos são: Padê, Sacrifício,
Oferenda, lavar contas, Ossé, Xirê, Olubajé, Águas de Oxalá, Ipeté de Oxum,
fogueira de Airá, Axexê, etc.
Uma outra grande diferença é em relação ao culto dos Eguns;
existe um sacerdote preparado para este ritual especifico chamado Ojé ou Baba
Ojé, que faz o uso de um ixãn para dominar os Eguns; conforme informações de um
antigo sacerdote de Ketu, chamado Balbino de Xangô, quem lida com Orixás não
lida com Eguns; Já no Rio Grande do Sul, é o próprio Sacerdote de orixá quem
faz os rituais de Eguns.
Os cargos principais na nação Ketu/Nagô são:
- Babalorixá ou Yalorixá: autoridades máximas no Candomblé
- Iyakekerê: mãe pequena
- Babakekerê: pai pequeno
- Yalaxé: mulher que cuida dos objectos ritual.
- Babalaxé: homem que cuida dos objetos ritual.
- Ajibonã ou jíbonan: mãe/pai criadeira (o) supervisiona e ajuda na iniciação.
- Egbomi: pessoa que já cumpriu sete anos de obrigação.
- Iyabassê: mulher responsável pela preparação das comidas de santo.
- Iyawo: filha (o) de santo (que já incorpora Orixá).
- Abian: novato.
- Axogun: responsável pelo sacrifício de animais.
- Alagbê: responsável pelos atabaques e pelos toques.
- Ogan: tocadores de atabaques.
- Ajoiê ou Ekedi: camareira de Orixá.
- Babalorixá ou Yalorixá: autoridades máximas no Candomblé
- Iyakekerê: mãe pequena
- Babakekerê: pai pequeno
- Yalaxé: mulher que cuida dos objectos ritual.
- Babalaxé: homem que cuida dos objetos ritual.
- Ajibonã ou jíbonan: mãe/pai criadeira (o) supervisiona e ajuda na iniciação.
- Egbomi: pessoa que já cumpriu sete anos de obrigação.
- Iyabassê: mulher responsável pela preparação das comidas de santo.
- Iyawo: filha (o) de santo (que já incorpora Orixá).
- Abian: novato.
- Axogun: responsável pelo sacrifício de animais.
- Alagbê: responsável pelos atabaques e pelos toques.
- Ogan: tocadores de atabaques.
- Ajoiê ou Ekedi: camareira de Orixá.
Os Orixás cultuados na nação Ketu são: Exu, Ogun, Oxossi,
Logun Edé, Xangô, Obaluaiyê, Oxumaré, Ossain, Oyá , Oxun, Yemanjá, Nanã, Ewa,
Oba, Oxalá, Ibeji, Irôco, Orunmila.
Na nação Ketu, existente principalmente na Bahia, predominam
os Orixás de origem Yorubá, e os terreiros mais conhecidos são: a Casa Branca
do Engenho Velho, o Ilê Axé Opô Afonjá, o Gantois; o Candomblé de Alaketu e o
Ilê Axé Opô Aganjú localizado em Lauro de Freitas; Asé Oxumarê.
O Candomblé de origem ketu já se espalhou por todos os
grandes centros urbanos do Brasil e também para o exterior, e nota-se um
movimento de recuperação de raízes africanas, que rejeita o sincretismo
católico, procurando reaprender o yorubá como língua original e tenta
reproduzir os rituais que estavam perdidos ao longo do tempo, há casos em que
muitos sacerdotes procuram viajar até África para descobrir mais sobre a
cultura dos Orixás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário